top of page

Vazio existencial e redes sociais

  • Foto do escritor: Luiz Gonzaga Martins Sampaio
    Luiz Gonzaga Martins Sampaio
  • 7 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de abr.

Homem olhando as redes sociais

Você já se deparou com a seguinte situação? Você olhando as redes sociais de outras pessoas e se comparando com o que vê. E nessa comparação surgem pensamentos negativos, pois você só vê, na maioria das vezes, coisas boas e ao comparar com a sua vida isso te incomoda e te deixa desanimado ou até mesmo deprimente.


É normal esse situação acontecer, ainda mais em uma era digital que traz muitas relações via redes sociais e não mais pessoais, face a face.


O problema está em você deixar as comparações definirem a sua autoimagem de forma negativa, pois nem sempre o que vemos nas redes socais são as imagens da realidade.


Vamos refletir um pouco sobre a construção da nossa identidade!


Pessoas com diversas características

Todos nós só sabemos quem somos devido as características físicas, atitudinais e até mesmo pela nossa forma de pensar. Embora todas essas características sejam nossas e únicas, a diferenciamos devido a comparação com o outro. Veja bem que essa comparação é importante para construirmos a nossa identidade.


Por exemplo: Eu sei que sou alto porque o outro é baixo. Eu sei que sou comunicativo porque o outro não se comunica tanto. Eu sei que gosto de algo porque ao observar o outro ele não pensa igual.


Note que essas comparações nos dão a dimensão de quem somos, reafirmando nossas características. Mas então qual o problemas com a comparação nas redes sociais?


Ela pode trazer uma visão destorcida de si, visto que uma comparação pejorativa ou de equivalência não vai te ajudar a construir suas características identitárias, mas pode trazer um crise de identidade.


E aqui entra o Vazio Existencial!


Mulher se olhando no espelho

Uma das principais características do vazio existencial é se auto anular, deixando de reafirmar suas características devido a comparação com o outro, colocando esse “outro” como o “perfeito” e você como imperfeito, podendo ainda te levar a se moldar a imagem do outro visando uma maior aceitação ou até devido ao medo da rejeição, anulando a sua própria identidade.


Esse vazio devido a autoanulação pode levar a ansiedade, a angústias, ao afastamento social, a crises de depressão, a perda de estabilidade emocional, a perda de propósito para consigo mesmo, a busca da perfeição que também se relaciona com o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), dentre outras.



Observe que essa forma de comparação é prejudicial e não benéfica! Mas, então como posso lidar com essa situação? Calma, tudo depende de você! Basta trabalhar o autoconhecimento de forma consciente!


Com a ajuda da psicoterapia você pode:


Resgatar a identidade pessoal e um propósito de vida, trazendo um autoconhecimento que irá reafirmar suas convicções e escolhas, não visando o outro como “fim”, mas visando o outro como um “par”.


Estando bem com a sua identidade, a comparação pejorativa irá ser controlada e te dará uma liberdade maior para se relacionar socialmente, pessoalmente ou através das redes digitais.


Todo esse processo de autoconhecimento é trabalhado na psicoterapia individual. Nela você poderá alcançar um novo olhar sobre si mesmo e trabalhar quaisquer características que te provocam inquietações. E a Logoterapia pode te ajudar nisso, visto que ela usa de técnicas que mobilizam o nosso autoconhecimento e a nossa busca de sentido para a vida.



 
 

Psicólogo Luiz Gonzaga Martins Sampaio

CRP 06/199614

+55 (15) 99790-6653

bottom of page